*
Tinha um cravo na mão,
mãe, guardo-o ou não?
a mãe disse, a alegria
divide-se
fui para a rua, juntei-me
ao povo
sempre com o cravo na mão
veio a noite, nasceu o dia.
muito anos se passaram
tenho ainda o meu cravo,
mãe, guardo-o ou não?
a mãe diz-me, a memória
transforma-se.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
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