Também eu, também,
sonâmbulo de versos
gritei em vão
para arrancar as rosas
das pedras do mundo.
Agora é a tua vez
de gelo e lume
Grita, despedaça
com lâminas na boca
esta nossa mordaça
de silêncio imune.
José Gomes Ferreira
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
amigos do poeta
Um importante editor português disse, há dias, que a poesia está condenada a edições residuais, de autor, porque o “mercado” esgota-se na meia dúzia de amigos do poeta. O fim da utopia decretado pela mais-valia. “Não tenho tempo para ser eterno” - terá lido o empresário, num dos últimos livros de poesia publicados neste país.
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