*
cerejas e chuva
no maio maduro,
josé, da alegria das aves.
os homens voam cabisbaixos.
o crocodilo no meio do corredor
nos degraus de laura
exibe as condecorações antigas
como chegou ele aqui
assim pesado, sem dissímulo?
mostra os dentes
mostra o gasto cavalo-marinho
impõe silêncio
na nação sob escuta.
vivemos a guerra, josé.
o velho crocodilo
avança: ele ou o caos.
para quê dois braços: ele come
um braço.
desperdício ter duas pernas: ele devora-nos
as pernas.
para quê esses e outros luxos,
diz o crocodilo.
Mostrar mensagens com a etiqueta enquanto há força. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta enquanto há força. Mostrar todas as mensagens
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Subscrever:
Mensagens (Atom)