Cidade emparedada. Como se dentro da casa houvesse donzela, estendida no chão, a perscrutar, pelo ressoar dos cascos, a distância das tropas napoleónicas. Eis o pavor antigo de profanação da honra sorvido agora pelo (securitário) abandono. A cidade, foz onde definha o despovoamento de mil aldeias, emigra também na barca da morte. Enigmáticos retábulos imperfeitos, tudo o que resta.
(foto de Augusto Baptista)
domingo, 30 de dezembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário