sábado, 14 de fevereiro de 2015

[O que não se deixa dizer]

(...)

hei-de perpetuar o tumulto da claridade o arcaico
o que prevalece pelo inocupado
o que não se deixa dizer
na terra virgem de desastres
se caminhamos pelo imponderável
o simulacri ingenio
a teu lado distinguiremos
entre o caminho que irrompe
a voz dos oráculos
o que se oculta no poema
a permanência do inconclusivo

Como hesitei sobre a luz e a pedra


Quem ó donzelas

Alexandre Teixeira Mendes

A cegueira do Propício
 edições do buraco, 2005

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