sábado, 2 de fevereiro de 2008



Quando noite se grafava noute, José do Telhado era um homem temido, Camilo escrevia romances sem corrector automático, Ana Plácido bordava a acácia do Jorge, em ponto cruz, num pano de linho. A Palavra noute procura abrigo, desliza como água fresca na tua garganta. Noite é o medo, é o medo a fugir dos teus lábios.

(Foto de Augusto Baptista)

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