«Quando eu era miúdo, com os meus 10 anos, quis apanhar o sol com um copo. Peguei no copo, aproximei-me sorrateiramente, e zás, com o copo na parede! Cortei a mão e bateram-me por isso. Quando me bateram, saí para o pátio e vi o sol reflectido numa poça e vá de espezinhá-lo. Fiquei todo enlameado, e voltaram a bater-me... Que fazer? Comecei a gritar ao Sol: “Não me dói, diabo ruivo, não me dói!” E deitava-lhe a língua de fora. Isso consolava-me.»
Fala de Andrei, in A Mãe
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
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1 comentário:
Para te dizer que passei por aqui, e que li. E que em tudo o que li te 'reconheci'.
Francisco, ó Francisco, as pessoas não mudam assim tanto, e nunca andamos tão distraídos uns dos outros quanto parecemos...
Paula Carreira
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