A preto e branco, as árvores perdem a memória.
Vem o Outono e rouba-lhes o nome, o coração
vegetal. Podes ver, a preto e branco, uma bicicleta,
um rosto, um pássaro colorido – as árvores não.
Carecem de luz as árvores, essa claridade estreme
que só os teus olhos distingue, essa luz que amadurece
os frutos, burila as pedras.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
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