És o pequeno estame
sobre a morte o abismo
em luz coagulada
pesando em meu canto
Ah como vens navegável
em meu peito (da ausência
ao claro rio) da alada presença
à haste vigilante
se amar-te é possuir-te
em aquedutos de alva
se banhar-te os seios
é nimbar-te em seiva
de eucalipto.
Aureliano Lima
Cântico e Eucalipto, Brasília Editora, 1979
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