os que vêm de maio colhem rosas bravas
nos campos de basto
um homem diz, o esplendor
deflagra no silêncio das violetas no rio olo
a água liberta das tormentas do inverno afaga
com doçura os seixos a negrura do xisto. o esplendor de maio
diz a mulher que na infância fazia brincos de cereja
são estas rosas bravas sangue vivo
circunscrito na aluvião de verdura
os que vêm de maio param em refojos
bebem vinho – memória verde de pobres camponeses
caídos na paisagem
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