a tempestade sobre a casa
chuva desabrida toda a noite
são carros de pão, diriam
os antigos que pela fome mediam o mundo
a tempestade, digo
no desfazer do dia
olho a tristeza da cerejeira
sem a cor dos frutos. despeço-me dos que vêm de maio
sexta-feira, 30 de maio de 2008
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