sexta-feira, 3 de abril de 2015
Leandro Vale
Ele era o último habitante da aldeia, metáfora de todas as aldeias. Imagem do país abandonado. Quando arribar a morte, quem sepulta o derradeiro homem? Ele abriu a cova, ele fez o esquife... Ele dera voz e alma, gesto e palavra, a dezenas de personagens: partiu ontem, no mais frio silêncio. Enquanto actor e encenador levaria o teatro às aldeias remotas: havia vida, havia gente, a pobre gente de quem Leandro Vale sempre esteve próximo.
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