quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Cidade submersa

submersa a cidade, abraço
húmido e vagaroso. os que vêm
de maio (agora no pousio da escrita)
não entendem a névoa
muito menos a melancolia
das camélias floridas.
procura
procura os esporões
da magnólia (resistiram
a todos os frios)
prontos a ceder à brancura
e talvez descubras errático destino
.

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