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aprendam a ler nas entrelinhas,
nos punhos ígneos e fechados,
na corda, na pedra que nos naufraga
e no amor sonâmbulo
e nesta flutuação amarga
de cavalos-marinhos prisioneiros.
E julguem,
depois julguem-nos com dureza.
António Osório
A Raiz Afectuosa, ed. de autor, Abril de 1972
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