Quem lê a palavra
e se comove como quem
observa a casa onde ia com o pai
comprar aguardente: a casa do casal
em s. nicolau, terras de basto,
no tempo da lavoura de subsistência
campos geometricamente cultivados
e limpos pela pobreza criativa dos camponeses.
aguardente, digo-o agora. o feitor,
o senhor antónio, como apenas podia cheirar a palavra
oferecia-me peras, nozes, às vezes uma romã.
sábado, 16 de agosto de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário