quarta-feira, 11 de junho de 2008

Labirinto azul

*

Não vou falar da transumância

dos infelizes na noite escura

apenas o leve desejo

despe os cabelos. A cinza das palavras

como se tu fosses um anjo nu

com a tristeza aos pés

labirinto azul como a cerveja

da casa das putas. Não não estou

a danificar o lirismo: podia chamar

puta azul e tu dirias verso

sublime! só de efebos subtis

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