os que vêm de maio
agora se despedem de mim
partem como as aves no outono
sem um aceno, sem um derradeiro olhar
como se assim fossem eternamente livres
de traçar o destino. os que vêm de maio
alguns conheço: trocámos rosas
bebemos da mesma água
mas agora se despendem
como se temessem as fogueiras de s.joão
a noite de cheiros: memória primordial
e última da terra.
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