
A natureza cultiva a paciência. Roubaram-lhe o chão, a terra, e ela jamais renuncia (as vitórias do homem são transitórias). Devagar, ilude a mortalha de pedra, amarinha na parede, aparece à janela e bebe o dia. Só o cão, por certo, como se chama o cão?, compreenderá a sereníssima paciência vegetal. O cão. Que fareja este cão de caça, longe da serra, longe dos rastos orvalhados da manhã.
(Foto de Augusto Baptista)
Sem comentários:
Enviar um comentário