Em qualquer ofício ou profissão é possível viver segundo
o cliché desse ofício ou profissão, isto é, fingindo.
Mas o escritor ou artista não. Seríamos bohémiens,
cretinos insuportáveis. Porquê? Porque a arte e o
escrever não são ofícios, pelo menos na nossa época.
Cesare Pavese
in Ofício de Viver, Diário (1935-1950)
Portugália Editora 1968
quinta-feira, 28 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
4. POVO
Pequeno povo, luta sem espadas e sem balas
pelo pão, pela luz e pela canção de todo o mundo.
Guarda sob a língua os gemidos e os vivas
e quando se decide a cantá-los, até as pedras rebentam.
Giánnis Ritsos
Dezoito Dísticos para a Pátria Amargurada (1973)
In Antologia, trad. Custódio Magueijo
Ed. Fora do Texto, Coimbra 1993
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