segunda-feira, 25 de abril de 2011
O mesmo cravo
outra manhã limpa
cravo, o mesmo cravo
rubra alegria
o povo
e o povo que ainda se sente povo
jamais permute utopia
pela liberdade mínima.
outra manhã limpa
se demanda mais cedo
do que mais tarde
enquanto a chama arde.
das palavras antigas
caídas na rua
limpo os musgos
afago-as de rebeldia
cravo, o mesmo cravo.
árvore, vinte e cinco de abril de dois mil e onze
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1 comentário:
SEMPRE. Assim o desejamos
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